O Covid-19 espalha-se pelo ar, especialmente em ambientes fechados. Não é tão infeccioso quanto o sarampo, mas os cientistas já reconhecem abertamente o papel que o contágio por aerossóis desempenha na pandemia, ou seja, as minúsculas partículas contagiosas que uma pessoa exala e permanece suspensa no ar e, especialmente, em ambientes fechados. Como funciona esse modo de contágio? E, acima de tudo, como podemos enfrentá-lo?
Neste momento, as autoridades sanitárias reconhecem três formas de contágio do covid-19. As gotas que o infetado expele ao falar ou tossir, que vão parar nos olhos, boca ou nariz da pessoa infetada. Superfícies contaminadas, embora os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA indiquem que este caso é o menos provável e o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças avisa que nenhum contágio foi descrito dessa forma. E, por fim, infeção por aerossóis, quando se respira essas partículas infecciosas invisíveis que o doente exala e que se comportam como fumo ao sair da boca. Sem ventilação, eles permanecem suspensos e se condensam na sala com o passar do tempo.
Neste exemplo ficam diferentes espaços fechados e em todos percebemos que o uso de máscara com ventilação reduz drasticamente o contágio.
O Exemplo da sala de aula com 24 alunos reflete que se passassem duas horas em aula com um professor doente, sem tomar medidas contra aerossóis, a probabilidade de contágio chegaria a 12 alunos.
Se todos usassem máscaras, apenas 5 poderiam obtê-la. Em surtos reais, observou-se que a distribuição dos contágios é aleatória, uma vez que os aerossóis se acumulam e se distribuem pela sala sem ventilação.
Se também for ventilado durante a aula (natural ou mecanicamente) e parar após uma hora para renovar completamente o ar, o risco diminui para 1 contágio.
O documento e estudo completo em espanhol no LINK
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