Porém, em pleno final do Estado de Emergência e quando se repensa/decide/reflete ou usando o termo técnico, atira para a opinião pública, a reabertura dos 11.º e 12-º anos do Secundário, eis alguns dados do último relatório da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (2017/2018).
Distribuição dos docentes, por grupo etário, natureza do estabelecimento de ensino e nível de ensino:
Entre vários dados saliento o total de 64748 professores do 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, mas com cerca de 50% destes com mais de 50 anos de idade (32740), isto no Ensino Público.
No caso da Educação de Infância, num total de 8192 educadores, são 6334 com mais de 50 anos (Ensino Público), mais de 75%.
Apenas 560 professores (somando todos os níveis de ensino) têm menos de 30 anos, no Ensino Público. É interessante ver este indicador no Ensino Privado.
Outra informação interessante é a idade média dos professores, por nível de ensino, na média dos 50 anos.
No mesmo relatório poderão ver detalhadamente por nível de ensino as idades dos professores / educadores em cada uma das NUTS - Regiões.
A Salientar deste conjunto de dados, que praticamente todos os grupos atingem os 50% de professores com mais de 50 anos em cada nível de ensino.
E se de repente com o fim do Estado de Emergência se inicia um "Professor em Estado calamIDADE"? Quais os riscos para a saúde destes professores? Como preparar o futuro da classe docente envelhecida com a ausência de novos professores com uma passagem de testemunho e de interação entre a experiência pedagógica e visões novas e não formatadas do sistema?
Ler o relatório completo em: https://www.dgeec.mec.pt/np4/98/
Ou descarregue aqui
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